sexta-feira, 30 de março de 2012

Está lá.

Da verdade das ruas que a gente não queria ver...

Mas ela estava lá, vivendo seu dia a dia e embaixo dos nossos narizes.

Não que fizesse questão de "aparecer", se esgueirar em nossas vidas, mas não fazia por mal, apenas aparecia.

Podemos colocar insulfilme em nossos carros de "classes média", podemos nos equilibrar nos nossos saltos comprados ao fim do mês com nossos salários de proletários.

E expulsar da cracolândia, varrer das portas das padarias, amontoar nos pronto socorros, recolher nas "febens"...

Um sulco, uma ferida, uma tristeza que não há como conter. Está lá.